Em algum momento, todas as pessoas já ouviram falar ou leram sobre a Capela Sistina.
Localizada no Vaticano, é visitada por milhões de pessoas anualmente.
Sua pintura em afresco nos remete a um passado inovador e, ao mesmo tempo, tão comovente.
Pintada por Michelangelo Buonarroti, levou quatro anos para ser concluída – de 1508 a 1512. Encomendada pelo Papa Júlio II, retratou a história da humanidade com tamanho realismo que só existe dentro de um gênio com espírito inquieto, inovador e criativo.
Michelangelo, em sua essência artística, era um escultor e reproduzia corpos com uma perfeição única.
Transportou sua arte para a pintura e criou uma das obras mais perfeitas e maravilhosas que o mundo conhece.
O teto da capela é dividido em nove painéis que retratam o livro do Gênesis.
Conta desde o início da história do homem até a chegada de Cristo. No entanto, Cristo não está presente na pintura do teto.
As imagens do teto são notadamente fortes e imperiosas, mas extremamente expressivas – chegando quase a falar.
Essa forma de pintura, em sua essência, reflete o momento histórico vivido pela Itália e que se difundiu por toda a Europa. Um novo momento histórico estava surgindo: a Idade Média vai se tornando passado e dá espaço para a Idade Moderna.
A Capela Sistina se tornou um marco do início de uma nova era, onde a essência era o homem.
Conhecer a história e a arte da Capela Sistina faz parte da italianidade que existe dentro de cada ítalo-descendente.