História do Carnaval de Veneza

O Carnaval de Veneza teve seu início no ano de 1094, ano em que ocorreu a consagração da Basílica de São Marcos. Festa que acontece no período anterior a quaresma. Um período de diversões, jogos e brincadeiras. 

Somente no ano de 1926 o carnaval de Veneza foi formalizado através de um decreto que determinava que o último dia antes do início da quaresmo foi marcado por uma festa. 

Os homens usavam máscaras brancas em formato triangular que ofereciam o anonimato, no entanto permitiam que falassem, comessem e bebessem. Assim poderiam ser quem quisessem. Vestiam a “baùta” (capa que cobria o corpo). 

As mulheres usavam a “moretta”, máscara preta de veludo oval. Tal máscara tinha um botão que ficava dentro de suas bocas que impediam se expressarem. Até os dias de hoje os personagens mais usados são os pierrôs, colombinas e arlequins.

Em contrapartida, o uso das máscaras favoreciam os contraventores e assassinos a prática da gula, adultério, violência em razão do anonimato. Ao mesmo tempo eram praticados jogos, danças e alegorias. Com o anonimato perdiam a vergonha e ou pudor.

A chegada da Era Napoleônica em 1797 trouxe o fim da Carnaval de Veneza. Com receio do perigo e liberdade que anonimato das máscaras proporcionavam, eram permitidas apenas as festas em casas particulares e nas ilhas de Murano, Burano e Torcello.

No ano de 1979 que o carnaval de Veneza voltou a ser permitido. Passou a ser do interesse do Estado o incentivo de tal festa ativando novamente a produção de máscaras e fantasias luxuosas. A praça de São Marcos novamente se viu em festa com o retorno do carnaval.

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